1º Caso de Identificação Através do ADN foi na Inglaterra

O primeiro caso de identificação criminal através de exames de ADN ocorreu em 1985, na Inglaterra. Num pequeno condado, rodeado de montanhas e com uma única estrada de acesso, uma mulher foi estiprada e assassinada.

"Ali, existia um geneticista, Alec Jeffreys, que colheu o esperma encontrado na vítima e fez o exame de ADN. Mais tarde houve outro crime semelhante. Novamente Jeffreys analisou o sêmen encontrado na vítima. Era do mesmo homem que cometera o primeiro crime", conta José Maria Marlet, professor de medicina legal da USP.

As autoridades locais forjaram uma campanha de doação de sangue cuja finalidade era identificar o agressor. Todos os habitantes foram doar sangue, mas nenhum deles possuía ADN igual ao do estiprador.

"A polícia prosseguiu com as investigações e descobriu que havia um viajante no condado. Quando o sujeito voltou, foi convidado a doar sangue. Feito o teste de ADN no sangue colhido, Jeffreys concluiu que o código genético do viajante era o mesmo do estiprador", conta Marlet.

Como vêem caros suspeitos, se não fosse a recolha de sêmen e a análise do ADN em causa, a polícia daquele pequeno condado nunca teria encontrado o assassino de duas mulheres.

Estripador de Lisboa

Ora, caros suspeitos, na última segunda-feira passou uma reportagem na TVI que nos chamou
a atenção. O caso único do Estripador de Lisboa. Deixamo-vos aqui com a história e o link para a reportagem que deu!

O Estripador de Lisboa é um assassino em série não-identificado que assassinou três mulheres entre 1992 e 1993 em Lisboa, Portugal.

A primeira vítima foi Maria Valentina de 22 anos, conhecida como "Tina", que foi a 31 de Julho de 1992 encontrada num barracão na Póvoa de Santo Adrião. Ela foi estrangulada, cortada, e alguns dos seus órgãos internos removidos.

A segunda vítima, Maria Fernanda, 24 anos, foi encontrada a 27 de Janeiro de 1993, também num barracão, desta vez em Entrecampos. Foi também cortada com remoção de alguns órgãos internos.

A terceira e última vítima, foi Maria João de 27 anos, encontrada a 15 de Março de 1993, perto do local da primeira vítima. Tal como as vítimas anteriores, foi cortada, mas desta vez quase todos os órgãos foram removidos.

Todas as vítimas eram jovens, baixas e morenas, alegadamente prostitutas e toxicodependentes, e foram rasgadas com um objecto afiado que não era uma faca, das ultimas duas vezes, com Maria Fernanda e Maria João utilizou o gargalo de uma garrafa como "arma" perfurando as vitimas já insconcientes com a mesma. Outra semelhança é que as três vitimas têm o primeiro nome Maria.

No seu ultimo "golpe" deixou três cigarros, um na vertical e os outros dois em X. Supõe-se que isso marca o facto de ser a sua ultima vitíma (I X) e isso será uma simbologia. Mas ainda se pode acrescentar que no seu ultimo "golpe" existem vagas testemunhas que disseram ouvir a vitima gritar: "- Luís, por favor não faças isso." Obviamente que isso não é certo. Até porque tal facto viria a revelar que o estripador teria algum contacto com a ultima vitíma e a morte das outras teria sido uma forma para aperfeiçoar o seu ultimo crime (aquele que teria de facto grande importância e que teria de ser perfeito). Nesse ultimo crime, foi encontrada uma pegada, de onde não se pôde tirar qualquer tipo de conclusões e ainda a marca das mãos do estripador limpas na parede com o sangue da vítima, mas obviamente que nenhuma prova foi deixada.

Poucas ou nenhumas provas foram encontradas nos locais; nenhum sangue (excepto o das vítimas), cabelos, pegadas ou pedaços de luvas. A polícia tinha alguns suspeitos, mas nenhuma prova contra eles.

Diz-se ainda que este assassino deveria ser talhante ou teria algum contacto com "carne humana", não excluindo a hipótese de ser médico. Nunca foram encontradas quaisquer tipos de provas do estripador e até hoje a pergunta é: Estará ele vivo? Morto? Ou para regressar? Realmente não se sabe.


Boas investigações!

Ex-Playboy foi encontrada carbonizada num caixote do lixo

O corpo totalmente carbonizado da aspirante a modelo Paula Sladweski foi encontrado num caixoe do lixo, em Miami, nos EUA.
O namorado admite que discutiu com a ex-Playboy, mas nega qualquer envolvimento no crime.


As autoridades policiais de Miami usaram a ficha dentária para identificar Paula Sladewski, de 26 anos. O corpo da aspirante a modelo, que em tempos se havia despido para a Playboy, foi encontrado "carbonizado e impossível de reconhecer", especificou o tenente Neal Cuevas, da Polícia de Miami Norte.

Sladewski passava férias em Miami com o namorado quando foi dada como desaparecida. Na queixa de desaparecimento que apresentou na polícia, o namorado admite que o casal terá discutido no interior de uma discoteca, local onde, aliás, a mulher foi vista pela última vez, refere o jornal Miami Herald.
Kevin Klim de 34 anos, o namorado, afirmou à polícia que ela estaria “muito embriagada”, razão pela qual teriam discutido. O namorado diz que foi expulso do estabelecimento pelos seguranças e que, depois, apanhou um táxi e regressou ao hotel, cerca das 7 da manhã, hora local, do passado domingo.
Na noite desse mesmo domingo, um homem terá visto um caixote do lixo em chamas., em Miami Norte. A polícia viria a descobrir um corpo carbonizado, mais tarde identificado como Paula Sladewski. O namorado apresentou queixa do desaparecimento na segunda-feira.
As autoridades encarregues da investigação afirmaram que Klim é um suspeito como qualquer outra pessoa que tenha estado com Paula no momento em que foi vista pela última vez.
Já o advogado de Kevin, Marc Beginin, sublinha que Klim terá "feito de tudo para a localizar antes de ter sido descoberto o corpo" e que o seu cliente "não tem qualquer envolvimento" na morte da namorada.



Caros suspeitos, como vêm a odontologia forense pode resolver muita coisa! Neste caso ajudou a polícia a desobrir de quem era o corpo encontrado no caixote do lixo, visto que ele estava bastante degradado.
(Para mais informações sobre Odontologia Forense procurem no nosso blog)

Crimes!

Existem alguns crimes bastantes chocantes no Mundo inteiro e nós tivemos todo o prazer em encontrá-los para vocês!
Aqui vão eles...

Exemplos de assassinos seriais famosos que torturavam animais:

- Patrick Sherrill, que matou 14 pessoas numa agência de correios, roubava animais de estimação para que o seu próprio cão pudesse atacá-los e mutilá-los.
- Brenda Spencer, icendiou uma escola, matando duas crianças e ferindo outras nove e esta frequentemente maltratava gatos e cachorros, geralmente ateando fogo nas suas caudas.
- Albert de Salvo, mais conhecido como "Estrangulador de Boston", na sua juventude matou 13 mulheres e prendia animais em caixas e depois atirava-lhes com flexas...

PowerPoint "Ciencia Forense"

Deixamos aqui o powerpoint que realizamos para a avaliação do primeiro período, sobre o nosso tema.

http://www.4shared.com/file/188796064/47dd8f0b/Cincia_forense.html

Bom Proveito :D

Criminologia


A criminologia é um conjunto de conhecimentos que se ocupa do crime, da criminalidade e suas causas, da vítima, do controle social do ato criminoso, bem como da personalidade do criminoso e da maneira de ressocializá-lo. Etmologicamente o termo deriva do latim crimino (crime) e do grego logos (tratado ou estudo), seria portanto o "estudo do crime". É uma ciência empírica e interdisciplinar. É empírica, pois baseia-se na experiência da observação, nos fatos e na prática, mais que em opiniões e argumentos. É interdisciplinar e portanto formada pelo diálogo de uma série de ciências e disciplinas, tais como a biologia, a psicopatologia, a sociologia, política, a antropologia, o direito, a filosofia e outros.


Cientificidade da Criminologia

A criminologia é ciência moderna, sendo um modo específico e qualificado de conhecimento e uma sistematização do saber de várias disciplinas. As partir da experimentação desse saber multidisciplinar surgem teorias (um corpo de conceitos sistematizados que permite conhecer um dado domínio da realidade).

Enquanto ciência, a criminologia possui objeto próprio e um rigor metodológico (método) que inclui a necessidade de experimentação, a possibilidade de refutação de suas teorias e a consciência da transitoriedade de seus postulados. Ainda que interdisciplinar é também ciência autônoma, não se confundindo com nenhuma das áreas que contribuem para a sua formação e sem deixar considerar o jogo dialético da realidade social como um todo.

Objeto da criminologia é o crime, o criminoso (que é o sujeito que se envolve numa situação criminógena de onde deriva o crime), os mecanismos de controle social (formais e informais) que atuam sobre o crime; e, a vítima (que às vezes pode ter inclusive certa culpa no evento).

A relevância da criminologia reside no fato de que não existe sociedade sem crime. Ela contribui para o crescimento do conhecimento científico com uma abordagem adequada do fenômeno criminal. O fato de ser ciência não significa que ela esteja alheia a sua função na sociedade. Muito pelo contrário, ela filia-se ao princípio de justiça social.

Os estudos em criminologia têm como finalidade, entre outros aspectos, determinar a etiologia do crime, fazer uma análise da personalidade e conduta do criminoso para que se possa puni-lo de forma justa (que é uma preocupação da criminologia e não do Direito Penal), identificar as causas determinantes do fenômeno criminógeno, auxiliar na prevenção da criminalidade; e permitir a ressocialização do delinquente.

Os estudos em criminologia se dividem em dois ramos que não são independentes, mas sim interdependentes. Temos de um lado a Criminologia Clínica (bioantropológica) - esta utiliza-se do método individual, (particular, análise de casos, biológico, experimental), que envolve a indução. De outro lado vemos a Criminologia Geral (sociológica), esta utiliza-se do método estatístico (de grupo, estatístico, sociológico, histórico) que enfatiza o procedimento de dedução.

A criminologia é uma ciência empírica que se ocupa do crime, do delinquente, da vítima e do controle social dos delitos. Baseia-se na observação, nos fatos e na prática, mais que em opiniões e argumentos, é interdisciplinar e, por sua vez, formada por outra série de ciências e disciplinas, tais como a biologia, a psicopatologia, a sociologia, política, etc.

Quando nasceu, a criminologia tratava de explicar a origem da delinquência, utilizando o método das ciências, o esquema causal e explicativo, ou seja, procurava a causa do efeito produzido. Pensou-se que, erradicando a causa se eliminaria o efeito.

Já existiram várias tendências causais na criminologia. Baseado em Rousseau, a criminologia deveria procurar a causa do delito na sociedade, baseado em Lombroso, para erradicar o delito deveríamos encontrar a eventual causa no próprio delinquente e não no meio. Um extremo que procura as causas de toda criminalidade na sociedade e o outro, organicista, investigava o arquétipo do criminoso nato (um delinquente com determinados traços morfológicos).

Isoladamente, tanto as tendências sociológicas, quanto as orgânicas fracassaram. Hoje em dia fala-se no elemento bio-psico-social. Volta a tomar força os estudos de endocrinologia, que associam a agressividade do delinqüente à testosterona (hormônio masculino), os estudos de genética ao tentar identificar no genoma humano um possível "gene da criminalidade", juntamente com os transtornos da violência urbana, de guerra, da fome, etc.

De qualquer forma, a criminologia transita pelas teorias que buscam analisar o crime, a criminalidade, o criminoso e a vítima. Passa pela sociologia, pela psicopatologia, psicologia, religião (nos casos de crimes satânicos), antropologia, política, enfim, a criminologia habita o universo da ação humana. A nós interessará a criminologia que diz respeito à psiquiatria.

Assassinos em série:

Os Assassinos em Série (serial killers) são um capítulo à parte na criminologia e uma dificuldade para a psiquiatria, uma vez que não se encaixam em nenhuma linha do pensamento específica. Esses casos desafiam a psiquiatria e acabam envolvendo um duelo entre promotoria e defesa sobre a dúvida de ser, o criminoso, louco, meio louco, normal, anormal, etc. Do ponto de vista criminológico, quando um assassino reincide nos seus crimes como mínimo em três ocasiões e com um certo intervalo de tempo entre cada um, é conhecido como assassino em série.

Assassinos sexuais seriais

Os actos de violência contra as pessoas por motivos sexuais constituem uma parte importante de todos os delitos sérios e podem chegar às formas mais desumanas de assassinato. O crime por prazer constitui casos extremos de sadismo, onde a vítima é assassinada e às vezes mutilada, com o propósito de provocar gratificação sexual ao criminoso, o qual normalmente consegue o orgasmo mais pela violência do que pelo coito.

Assassinos Sádicos

O objectivo do paciente sádico não é, necessariamente, obtenção do prazer pela agonia do outro. O desejo de infligir dor não é a essência do sadismo, mas o impulso de exercer domínio absoluto sobre o outro, convertê-lo num objecto impotente da vontade do sádico. Por essa razão, o objectivo mais importante é conseguir que sofra, posto que não há maior poder sobre outra pessoa que o de infligir-lhe dor.

Psicologia Forense


A psicologia forense é um campo da psicologia que consiste na aplicação dos conhecimentos psicológicos aos propósitos do direito, como lutas judiciais pela guarda de crianças, abusos sexuais, entre outras. Enquanto que a psicologia é o estudo do comportamento humano e animal, o termo forense refere-se, num sentido restrito, às situações que se apresentam nos tribunais. Esta ciência, tal como a psiquiatria forense, nasceu da necessidade de legislação apropriada para os casos de indivíduos considerados doentes mentais, apesar de terem cometido actos criminosos ou pequenos e grandes delitos. A doença mental para além de ser tratada de uma perspectiva clínica, deve ser encarada de um ponto de vista jurídico. O psicólogo que exerce actividade nesta área deve ser um perito na sua própria especialidade dominando os conhecimentos necessários da psicologia em si, para depois dominar os conhecimentos referentes às leis civis que dizem respeito aos direitos e deveres de um cidadão para com os outros, e às leis criminais que dizem respeito às ofensas que um indivíduo possa cometer para com os outros ou para com o Estado.