O primeiro caso de identificação criminal através de exames de ADN ocorreu em 1985, na Inglaterra. Num pequeno condado, rodeado de montanhas e com uma única estrada de acesso, uma mulher foi estiprada e assassinada.
"Ali, existia um geneticista, Alec Jeffreys, que colheu o esperma encontrado na vítima e fez o exame de ADN. Mais tarde houve outro crime semelhante. Novamente Jeffreys analisou o sêmen encontrado na vítima. Era do mesmo homem que cometera o primeiro crime", conta José Maria Marlet, professor de medicina legal da USP.
As autoridades locais forjaram uma campanha de doação de sangue cuja finalidade era identificar o agressor. Todos os habitantes foram doar sangue, mas nenhum deles possuía ADN igual ao do estiprador.
"A polícia prosseguiu com as investigações e descobriu que havia um viajante no condado. Quando o sujeito voltou, foi convidado a doar sangue. Feito o teste de ADN no sangue colhido, Jeffreys concluiu que o código genético do viajante era o mesmo do estiprador", conta Marlet.
Como vêem caros suspeitos, se não fosse a recolha de sêmen e a análise do ADN em causa, a polícia daquele pequeno condado nunca teria encontrado o assassino de duas mulheres.
1 comentários:
Sou estudante de Biologia e estou fazendo um trabalho pra faculdade sobre genética forense... vou citar o site como referência. É bom tambem abordar um pouco da Historia. Adorei
Charlene Gemaque
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