Realidade Vs Ficção

O Impacto no Público
A ciência forense nunca foi um tema tão popular como na actualidade. Mas, graças a séries televisivas, estas passaram a “retratar” a aplicação desta ciência.

A verdade é que nem tudo o que vemos nas séries televisivas, como "CSI" nos mostra, realmente, o que se passa.

Existe um grande abismo entre a percepção do público e a realidade, ao que muitos chamam de “efeito CSI”. Este efeito caracteriza-se por influenciar opiniões, mesmo casos em julgamento, pois muitos juízes, jurados e advogados são influenciados pelo que vêm nas séries televisivas e isso condiciona todo um processo de julgamento. Existem casos, em que muitos arguidos foram absolvidos, porque no ponto de vista dos jurados se não houvesse determinado tipo de provas, não se podia provar a culpa de um suspeito. Ou mesmo advogados que defendiam o seu cliente dizendo que, o facto de não existir determinada prova ou teste era a confirmação de que o arguido era inocente.

Infelizmente, era esquecido que nem o que se vê nas séries televisivas é verdade.

A Ficção
Em cada episódio, um grupo da polícia forense analisa de forma fria e calculista cada detalhe do crime, na tentativa de obter uma solução. A Polícia Científica tem a seu lado a ciência e a experiência para decifrar crimes, que pareciam ser impossíveis de resolver.

Apesar do êxito, e talvez por ele, o CSI levanta várias questões. Especialistas afirmam que o sucesso da investigação na série pode gerar expectativas irreais no público, relativamente à Polícia Científica, já que cada episódio termina feliz com a equipa de investigadores a aplicar, engenhosamente, a ciência repleta de recursos ao seu dispor.

A realidade
Naturalmente que o mundo fantasista da ficção, obrigatório em qualquer argumento que se quer bem sucedido, implica uma envolvência que não se adapta à vida real.

Existem várias diferenças entre os métodos reais de trabalho e os métodos aplicados em ficção.

Por exemplo, numa série, um indivíduo é dotado para recolher provas da cena do crime, fazer qualquer tipo de testes, analisar qualquer tipo de provas ou mesmo para interrogar os suspeitos.
Na realidade, nada se processa assim. A ciência forense abrange diversos ramos, por isso existe especialistas para cada tipo de tarefa. Existe um grupo de especialistas que são formados para apenas recolher provas da cena do crime, a que se dá o nome de Investigação. A investigação pode determinar se, em vez de ser ela própria a recolher provas, deverá ser o Laboratório (grupo de pessoas especializadas em análises de provas químicas ou biológicas). Quanto aos suspeitos apenas são interrogados pela Policia técnica.
Vemos também em séries, que um espaço se divide em laboratório, em sala de interrogatório e em escritório. Na verdade, isso não acontece. Depois das provas recolhidas, estas são enviadas para laboratórios tendo em conta o seu tipo. Em seguida, são esperados os resultados, e cada prova é analisada por ordem de chegada, o que condiciona o tempo de investigação, logo o processo não será encerrado tão rapidamente como vemos em CSI. Para além disso, existe também o tempo que os especialistas demoram a interpretar todas as provas e resultados.

Em ficção existem todo o tipo de aparelhos, para analisar todo o tipo de provas. Um pequeno aparelho distingue tudo o que se encontra numa peça de roupa, ou mesmo todos os químicos presentes no ar. Infelizmente ainda não temos este tipo de equipamentos na vida real, o que dificulta o trabalho dos nossos especialistas. Portanto muitos daqueles aparelhos que vemos facilitarem, em muito, a vida aos investigadores de CSI, nem sequer existem. Mesmo assim é afirmado que Portugal é um dos países que se encontra na vanguarda no que diz respeito à tecnologia forense.

Argumentos a favor
O lado bom de tudo isto foi o facto do público desenvolver um grande fascínio e respeito pela ciência forense, o que levou a que esta área esteja a ser bastante procurada, surgindo assim maior diversidade de cursos nas Universidades.

Outro ponto a favor da ficção foi o aumento dos investimentos no campo da pesquisa. Muitos laboratórios foram equipados com melhores ferramentas de trabalho, o que proporciona uma melhor análise de provas e, por conseguinte, uma maior facilidade na resolução de casos.

ENIGMA: Pensas como um psicopata?

Caros suspeitos, este engima é para ver quais de vocês é que pensam como psicopatas! Não deixem de nos enviar as vossas respostas!



Uma rapariga, durante o funeral de sua mãe, conheceu um rapaz que nunca tinha visto antes. Achou-o tão maravilhoso que acreditou ser o homem da sua vida. Apaixonou-se por ele e começaram um namoro que durou uma semana. Sem mais nem menos, o rapaz sumiu e nunca mais foi visto. Dias depois, a rapariga matou a própria irmã.



Questão: Qual o motivo de a rapariga ter matado sua própria irmã???



A resposta verdadeira será colocada em breve!

Resposta: Caros suspeitos, a resposta é este enigma, foi a que muitos conseguiram adivinhar. A rapariga, matou a irmã, para ver se o seu namorado aparecia no funeral, tal como apareceu no da Mãe dela. Incrível, não é? E então, quem é que manifestou uma mente de psicopata?

Cinco Tipo de Personalidades Criminosas

Olá caros suspeitos.
Uma das áreas que será mais aprofundada por nós, no nosso produto final de Área de Projecto, envolve muito a Psicologia Criminal. Para vos esclarecermos ainda mais sobre esta área interessante e cativante da Ciência Forense.

Como todos podemos imaginar, não existe apenas um tipo de criminoso. Mas sim vários. Isto devido ao tipo de crimes que cometem. Deixo-vos aqui, com cinco tipo de personalidades.

Criminoso Nato – portador de um património genético causador da sua criminalidade. Este criminoso é o “Homem Selvagem”, uma espécie de sub-tipo humano, um ser corrupto.
Criminoso Louco ou Alienado – portador de uma perturbação mental associada ao comportamento desviante, considerado como um louco moral.

Criminoso Profissional – não possui bases biológicas inatas mas torna-se criminoso por forças e pressões do seu meio. Começa por um crime simples e ocasional e pode reincidir.

Criminoso Primário – comete um ou outro crime por força de um conjunto de factores circunstanciais do meio, mas não tende para a recaída.

Criminoso por Paixão – vítima de um humor exaltado, de uma sensibilidade exagerada, nervoso, explosivo e inconsequente, a quem a contrariedade dos sentimentos leva a cometer estes actos, impulsivos e violentos, como solução para as suas crises emocionais.

DNA fingerprint – “impressões digitais” ao nível molecular

O DNA pode ser isolado a partir de uma grande variedade de produtos biológicos. O material mais utilizado é o sangue. O DNA é retirado dos glóbulos brancos, porque os glóbulos vermelhos humanos não possuem núcleo. Em casos de violação, o esperma do violador pode ser também uma fonte de DNA, bem como a saliva deixada em cigarros, comida ou copos abandonados no local do crime, que podem ser recolhidos para obter DNA. No caso da saliva, o DNA provém das células do epitélio bucal. Também os cabelos, particularmente os folículos {raiz do cabelo), podem fornecer DNA.

Este ácido nucleico está, também, presente nos ossos, nos dentes, na cera dos ouvidos, nas fezes e no muco nasal.

Verifica-se que, numa grande parte dos cenários de um crime, é possível encontrar material biológico que pode ser utilizado para recolher DNA, que será sequenciado no sentido de encontrar o "dador”, isto é, o criminoso. É comum afirmar-se que a sequência nucleotídica da molécula de DNA é exclusiva de cada indivíduo, excepto no caso dos gémeos verdadeiros. Contudo, em Ciência Forense (ciência ligada à investigação criminal) não é possível analisar a totalidade do DNA presente numa amostra.

As regiões correspondentes a genes essenciais variam muito pouco de indivíduo para indivíduo. Mas existem outras regiões, espalhadas entre esses genes, sem qualquer função conhecida (regiões não codificantes); estas apresentam uma grande variação entre diferentes indivíduos. Nestas regiões, surgem sequências de DNA peculiares, que se repetem várias vezes. São estas regiões as escolhidas para se fazer a sequenciação nas análises forenses.

Um dos testes mais avançados para comparar sequências de DNA tem uma enorme capacidade de discriminação. A probabilidade de dois indivíduos terem sequências analisadas iguais é de 1 em 100 milhões.

1. Padrão de DNA de três amostras


A figura 1 ilustra a comparação de três amostras de DNA. O primeiro resultado corresponde ao padrão de DNA retirado do esperma presente no corpo de uma mulher vítima de violação. O segundo resultado diz respeito ao padrão de DNA de um homem suspeito. E o terceiro padrão resulta de uma amostra de DNA retirada da mulher vítima da violação.

[TOP 10] Processos judiciais mais bizarros

O crime, qualquer que ele seja, acaba sempre (ou, pelo menos, assim devia) nas barras do Tribunal! Casa Pia, Apito Dourado, Freeport, Face Oculta… são exemplos de casos bastante mediatizados, que ficarão para a História por se arrastarem indefinidamente, sem fim aparente. Os processos judiciais que se seguem, no entanto, são célebres por razões muito diferentes.


10. No ano de 1999, um turista canadense processou a famosa cadeia norte-americana Starbucks. Segundo este, uma sanita de uma das lojas nova-iorquinas encontrava-se defeituosa e, como resultado, acabara por lhe esmagar o pénis! Edward Skwarek declarou que, ao inclinar-se para a frente, de forma a alcançar o papel higiénico, o tampo da sanita soltou-se e entalou o seu órgão sexual contra o assento. Ouch! Skwarek exigiu uma indemnização no valor de um milhão de dólares, por danos “horríveis e permanentes”. Sherrie, a sua mulher, decidiu também autuar a Starbucks. A quantia exigida? 150 mil dólares. O motivo? Ora, danos psicológicos provocados pela privação dos chamados… serviços conjugais.

9. O americano Timothy Dumouchel iniciou um processo contra uma emissora de televisão, porque, afirmou o mesmo, o canal era culpado pela obesidade da sua querida mulher e pela grande quantidade de cigarros que ele fumava. “Bebo e fumo demais e a minha mulher é uma obesa porque há cerca de quatro anos que passamos todos os dias a ver televisão!”, declarou Dumouchel. O processo, infelizmente para nós, foi arquivado.

8. Este caso é já bastante conhecido, mas, não por isso, menos ridículo. Tudo começou quando Stella Liebeck, uma norte-americana de 79 anos (em 1992), comprou um café no drive-thru de um McDonalds do Estado do Novo México. Quando tentou retirar a tampa do copo, o café acabou por cair todo em cima dela. Stella processou a McDonald’s porque os funcionários não a avisaram que o café estava quente, requerendo uma indemnização por “negligência grave” e “defeito de fabrico”! A McDonald’s foi, mais tarde, obrigada a pagar 2.860.000 dólares à senhora. De forma a homenagear o caso, foram criados os Prémios Stella, encarregues de nomear as acções judiciais mais bizarras de cada ano.

7. Uma mulher, embriagada numa festa de trabalho, teve um acidente de viação em 1995. Linda Hunt, natural de Ontario (Canadá), 50 anos, entrou com uma acção judicial contra o patrão, acusando-o de a ter permitido ir-se embora da festa de carro. Acabou por ganhar mais de 300 mil dólares em perdas e danos…

6. A ideia estapafúrdia de um pai chinês que queria colocar um “@” no nome do filho (influência do Twitter, talvez?) levou-o a uma sala de julgamento. O juiz decidiu que tal não seria possível, visto que todos os nomes no país devem ter possibilidade de tradução para o mandarim.

5. Uma astróloga russa pediu uma indemnização de 200 milhões de euros à NASA, que, acreditava ela, seria a culpada pela destruição do “equilíbrio do Universo”.

4. Uma natural de São Paulo (Brasil) recorreu à Justiça para melhorar a sua vida sexual. Acontece que, confessou a mulher, o seu ex-parceiro nunca a fizera chegar a um orgasmo, razão pela qual o pretendia processar.

3. Um espectador autuou o programa da NBC “The Tonight Show With Jay Leno” por 22 mil dólares, após levar com uma t-shirt no olho enquanto assistia ao programa na plateia. Uma data de t-shirts promocionais grátis teriam sido atiradas ao público, como oferta. O espectador, surpreendentemente, ganhou.
2. Em 2000, um surfista californiano acusou um rival de lhe ter “roubado a onda”. O caso foi indeferido pela Justiça porque não conseguiram determinar o preço pela dor e sofrimento causados a um surfista em tal situação.

1. A história mais inacreditável que encontramos tem como protagonista um prisioneiro italiano, condenado a 20 anos por homicídio. Este, uma vez preso, resolveu processar… DEUS!!! Segundo ele, O Senhor não havia respeitado as suas promessas, pois, como haviam os dois acordado, em troca de orações, Deus faria com que ele não se voltasse a envolver em mais confusões. O italiano, pois claro, sentiu-se traído. Automaticamente arquivado!
Fontes: Times (Gary Slapper) e Terra

Justiça Portuguesa...ao estilo do Gato Fedorento

Olá caros suspeitos.

Durante uma das nossas pesquisas pela internet, deparamo-nos com um video interpretado pelos hilariantes Gato Fedorento, criticando a Justiça Portuguesa. Deixamo-vos aqui o video e esperamos que se divirtam com a realidade em que vivemos.